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Lendo 'As Crônicas de Nárnia' #4 - O Príncipe Caspian

Oie, oie! Tudo bom?

Vamos dar continuidade à leitura conjunta da série "As Crônicas de Nárnia"?

No post de hoje vamos falar um pouco sobre a quarta crônica da história, "O Príncipe Caspian". Na edição que eu estou lendo, ela tem 108 páginas e 15 capítulos e foi uma leitura bastante rápida de fazer, porque assim como as demais, tem um enredo bastante envolvente. Nela, os quatro grandes reis e rainhas - Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia - são levados novamente à Nárnia quando esse reino mais precisa de ajuda para voltar à sua ordem normal depois de centenas de anos de dominação por parte dos telmarianos - povo de Telmar que conquistou Nárnia durante a ausência dos quatro reis e de Aslan.

Capa do livro - Foto: Divulgação


A história inicia, mais um vez, na Inglaterra. Os quatro jovens estão em uma estação de trem esperando para embarcarem para suas respectivas escolas. Passou cerca de um ano desde que eles retornaram de Nárnia através do Ermo do Lampião que dava acesso ao armário mágico da casa de Digory (relembre). De repente eles sentem puxões e empurrões estranhos, sem enxergar nada e ninguém e então eles percebem que um processo mágico e está tendo início e que eles estão sendo levados à Nárnia novamente.

Eles "desembarcam" em um praia deserta de Nárnia e num primeiro momento nem sabem exatamente onde estão. Eles percebem que há algumas ruínas de um antigo castelo e que estão em uma espécie de ilha. Há no local muitas macieiras e eles começam a explorar o espaço. Em determinado momento eles encontram uma peça de jogo de xadrez moldada em ouro e então começam a se dar conta de que aquele lugar é nada mais, nada menos do Cair Paravel, o castelo onde eles moraram em outros tempo e de onde eles costumavam governar Nárnia. Isso se confirma quando eles encontram a sala do tesouro, um lugar onde ainda estão guardados baús contendo seus antigos pertences - espadas, vestidos, escudos, cotas de malhas, arcos, flechas, além do líquido curativo mágico dado à Lúcia por Aslam - o único objeto perdido é a trompa de Susana, pois ela estava presa a seu cavalo no dia em que eles retornaram à Inglaterra e o cavalo, é claro, ficou em Nárnia.

As ruínas de Cair Paravel - Foto: Reprodução

Eles percebem então que, apesar de ter se passado apenas um ano no mundo deles, em Nárnia centenas de anos se passaram. Cair Paravel está tomada de mato, sem qualquer telhado e até mesmo a geografia do lugar mudou, já que em seu tempo o castelo não ficava em uma ilha. E eles estão intrigados com o que pode ter acontecido e com o que pode ter trazido eles novamente ao estranho mundo, quando veem um movimento próximo à praia.

Dois homens vestidos com cotas de malha trazem um anão amarrado dentro de um pequeno barco e estão prestes a jogá-lo na água. Susana porém não quer que isso aconteça e intervém lançando flechas na direção dos homens. Um deles é acertado e cai na água. Enquanto isso o outro inesperadamente larga o anão e se atira também fugindo para o mais longe que consegue. Os quatro irmãos resgatam o anão e começam a conversar com ele, buscando entender o que está acontecendo à Nárnia.

Caspian X - Foto: Divulgação

O pequeno então conta aos reis e rainhas a história que o levou até ali e que é também a história do Príncipe Caspian X, um jovem descendente de Caspian I - o conquistador de Telmar -, herdeiro de um trono que foi usurpado por seu tio. Descobrimos então que Caspian vivia com esse tio até pouco tempo, mas que teve que fugir com o auxílio de seu preceptor quando seu tio e sua tia tiveram um herdeiro. Com seu cavalo, o príncipe foge para o meio da floresta mas acaba colidindo com um tronco de árvore e cai desacordado. Quando desperta está junto de um grupo de seres até então estranhos para ele, ou melhor, seres de história contadas apenas por sua velha ama e por seu preceptor: dois anões e um texugo falante. Nikabrik, Trumpkin e Caça-trufas.





Caspian, como é de esperar, se assusta com o que vê e os três se apressam a garantir ao jovem que, apesar de seu tio ter tentado exterminar com todos os antigos narnianos, muitos resistiram se escondendo nas florestas. Caspian, por sua vez, também precisa contar sua história. Os anões e o texugo ficam um pouco ressabiados ao saber que o jovem é o príncipe, mas quando ele pede a ajuda deles para retomar seu trono e promete a liberdade a todos os narnianos quando for seu o reinado, eles acabam concordando em ajudá-lo. Eles também se sentem mais confiantes quando percebem que Caspian tem consigo a antiga trompa mágica de Susana. Ela foi entregue a ele por seu preceptor antes de fugir com a recomendação de que ele só a usasse em caso de extrema necessidade.

O texugo Caça-trufas - Créditos: Reprodução

Não demora então para que os três narnianos e Caspian saiam pela floresta visitando os mais incríveis seres em suas casas, tocas e esconderijos, convidando a todos para um conselho de guerra a se realizar em breve. A maior parte dos seres concorda logo em participar e apoiar Caspian, incluindo os Centauros. Em seguida o grupo se dirige ao antigo Monte de Aslam onde pretendem realizar o conselho e se preparar para a guerra iminente. Tudo parece correr bem, porém, quando todos finalmente conseguem se reunir o velho preceptor de Caspian aparece anunciando que o exército do rei Miraz (tio de Caspian) está atrás dele e não demorará a encontrá-los.

O grupo tenta se preparar da melhor forma possível mas logo percebe que não há como animais - mesmo que falantes - derrotarem um exército tão bem preparado quanto o do rei usurpador. Caspian então, aconselhado por aqueles que estão próximos deles, decide que é hora de utilizar a trompa mágica. É o que ele faz e é utilizando essa trompa que os quatro irmãos e antigos reis foram trazidos de volta à Nárnia, explica o anão à Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia. Ele conta também que logo após o toque da trompa, alguns seres foram enviados a determinados locais de Nárnia para checar o aparecimentos dos antigos reis ou do próprio Aslam. Ele é um desses seres. Ele é Trumpkin.

Os quatro irmão então se apresentam definitivamente como sendo os reis antigos de Nárnia - coisa que o anão já desconfiava, é claro. Trumpkin também conta que foi apanhado por homens de Miraz no meio do caminho e que foi condenado a morrer naquele local que era considerado amaldiçoado - por isso o segundo soldado fugiu do barco quando viram as flechas voando. Feitas todas as apresentações, o grupo decide então que é mais do que hora de ir ao encontro de Caspian para ajudá-lo.

Eles saem no barco através do qual o anão estava sendo levado pelos soldados e seguem em direção ao sul de Nárnia por onde esperam encontrar mais facilmente Caspian. Eles não contavam, porém, com uma mudança tão grande na geografia do país e por várias vezes se sentem perdidos e cansados. Chega um momento, porém, em que a presença de Aslam é sentida por Lúcia e com a ajuda dele, a mais nova das irmãs acaba encontrando um caminho. Depois de muito andar, eles finalmente chegam ao Monte de Aslam.

Lúcia é a primeira a sentir a presença de Aslam entre eles - Créditos: Divulgação

Eles chegam bem na hora, aliás, pois, cansados de serem feridos pelo exército de Miraz e já desesperançosos com a ajuda que poderia vir dos antigos reis ou de Aslam, o anão Nikabrik está sugerindo que Caspian liberte a antiga Feiticeira Branca dando a ela a oportunidade de ajudar ele na conquista de seu trono. Caspian, se deixa levar pelas palavras do anão e está quase concordando com isso quando a conversa é interrompida e uma luta chega a acontecer causando a morte de Nikabrik.

Caspian então se reúne com os antigos reis e juntos eles pensam em uma solução para o problema. Acabam concordando que poderia ser uma boa convidar o rei Miraz para um duelo com o rei Pedro. Uma mensagem então é elaborada e enviada ao usurpador que responde de forma afirmativa - por medo de que as pessoas pensem nele como um covarde - influenciado por seus próprios súditos que já estão cansados do tratamento oferecido pelo rei.

O duelo é então marcado e as tropas de ambos os lados se encontram no campo de batalha para assistir ao embate. Antes que ele comece as duas irmãs rainhas, Susana e Lúcia, saem em direção à floresta em uma última tentativa de encontrar Aslam e pedir sua ajuda. Elas seguem floresta adentro enquanto o Rei Pedro inicia o confronto com Miraz.

O Rei Miraz - Créditos: Divulgação
A luta é árdua para ambos os lados e depois de um tempo de duelo ambos estão feridos e cansados. Em determinado momento, porém, quando menos se espera, o Rei Miraz cai sozinho e não mais se levanta. Enquanto Pedro honradamente espera que ele se erga para que continuem lutando, um dos homens do próprio Miraz se aproxima do rei e o apunhala pelas costas disfarçadamente, gritando que Pedro apunhalou o rei caído. Isso gera uma certa confusão e revolta por parte daqueles que estão no campo de batalha.

O exército de Miraz se prepara para atacar os narnianos e esses, sabendo que não teriam condições de resistir a um exército como o de Miraz, estão apavorados, pensando em suas alternativas. De repente, porém, seus rivais começam a ceder e eles percebem que fazem isso porque a floresta está se mexendo como na Era de Ouro de Nárnia. A floresta veio em defesa dos narnianos e os defende do inimigo colocando os homens de Miraz para correr. Também veio em defesa o senhor das águas do rio.

Os narnianos percebem então que por trás disso tudo está Aslam que reanimou a floresta atendendo ao pedido de Lúcia e de Susana. Montadas no grande leão as irmãs percorrem todas as terras de Nárnia libertando aqueles que estiveram presos ou se escondendo e transformando a dor em alegria. Depois, Aslam reaparece no campo de batalha assustando o restante dos soldados telmarinos que ainda estavam por ali. São iniciados então os preparativos para a paz duradoura.

Aslam aponta que Caspian está preparado para assumir o reino de Nárnia e esclarece que aqueles que aceitarem Nárnia como sendo um local de humanos e animais falantes podem ficar, mas que aqueles que não gostarem disso, poderão ser levados à outro país. Ele esclarece também que os telmarianos são, na verdade, descentes de pessoas que vieram do mesmo mundo que os quatro irmãos. Eles são, portanto, Filhos de Adão e Filhos de Eva. Dito isso, ele abre um portal com três pedaços de madeira que juntas formam uma porta. Aos que desejam voltar para o nosso mundo, basta cruzá-lo. É o que fazem alguns telmarianos e também os quatro irmãos. Antes, porém, Aslam avisa que dois deles, os mais velhos, não voltarão à Nárnia.

O Portal de Aslam, no filme, é uma árvore - Foto: Reprodução

Cruzado o portal, Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia se veem novamente na estação de trem do início da história, exatamente no mesmo instante em que desapareceram antes. Eles embarcam no trem que está chegando e seguem em direção às suas escolas. Edmundo, porém, esquece sua lanterna nova em Nárnia.

IMPRESSÕES

Apesar dessa ser uma das crônicas que já possuíam um filme lançado, lendo-a eu percebi que eu nunca o havia assistido. Portanto, apesar do nome conhecido, o enredo foi uma surpresa pra mim. 

Eu gostei da história. Achei que ela foi muito bem construída, é bastante rica em detalhes e descrições, assim como as outras, e somos apresentados à uma série de personagens fantásticos bacanas e divertidos. Essa aliás, foi uma das histórias mais divertidas pra mim até aqui. Ri muito com os anões e com o ratinho Ripchip, cheio de valentia.

Diferentemente da crônica anterior, quando essa coisa de Filho de Adão e Filho de Eva havia sido deixada um pouco de lado, nessa crônica esses termos foram bastante utilizados. O que mais me chamou a atenção, porém, foi, mais uma vez, a divinificação de Aslam. Como eu já tinha comentado no post anterior, há muitos indícios de que ele represente Deus ou Jesus, e isso fica ainda mais evidente quando sabemos que Lewis era extremamente católico. É claro que ele esperava evangelizar as crianças de uma forma ou de outra - mesmo que sutil - com essa história. E nessa quarta crônica não foi diferente. 

Em determinado trecho, quando os quatro irmãos estão caminhando ao lado do anão Trumpkin em direção ao Monte de Aslam para encontrar Caspian, Lúcia tem a impressão de ver o próprio guiando o caminho silenciosamente. Porém, apenas a menina menor o vê. Eu fiquei refletindo sobre isso, e me pareceu, na continuidade da história que esse ver/não ver Aslam tinha algo a ver com a idade deles - os mais velhos demoraram mais para ver o leão - e também com a crença naquilo que não se pode ver. 

Ou seja, adultos são mais céticos e precisam ver para crer, acreditam menos em Deus, na fé, na religião, portanto. Crianças são mais puras, acreditam na fantasia, acreditam na força da magia, no poder da fé, naquilo que elas só podem imaginar. E por isso elas veem Deus/Aslam com mais facilidade. 

Pode ser que eu esteja falando bobagem, porém, essa é a minha impressão. Alguém ai também achou isso? Ou percebeu algo diferente? Comenta ai. Conta pra gente. 

Outra coisa interessante que eu pude reparar foram nas semelhanças que alguns pontos dessa história têm com O Senhor dos Anéis. Há as árvores que tem vida e se movem - inclusive lutam ao lado dos narnianos - e há o Senhor das Águas que desce pelo rio com toda a sua fúria, destruindo tudo pelo caminho e impedindo a passagem daqueles que queriam fazer mal aos narnianos. Eu já tinha visto isso na história de Tolkien. 

Por isso fiquei pensando... sei que Tolkien e Lewis eram amigos. Há biógrafos que apontam, inclusive, que eles trocavam seus originais para que um lesse as coisas do outro e revisasse, comentasse, auxiliasse no desenvolvimento da história. É muito possível, então, que em determinado momento eles tenham buscado inspiração um na história do outro para seus próprios escritos, não?! Eu acho que sim. E fico aqui pensando qual deve ter sido a reação de um ou de outro ao perceber a semelhança entre os personagens. Espero que boa, sinceramente, mas também consigo imaginar Tolkien chateado com Lewis ou vice-versa pela "inspiração". Hahaha. Mas isso são só devaneios meus. Enfim. 

O FILME

Tem muitas mudanças no enredo. Muitas mesmo. Eu olhei o filme logo após ter terminado de ler a crônica, de forma que o texto ainda estava bem fresquinho na memória, e fiquei muito surpresa com a quantidade de mudanças. Quer dizer, de uma forma geral, a história é a mesma, mas a ordem dos acontecimentos foi bastante alterada. Algumas coisas, como por exemplo, o toque da trompa que chama os quatro reis do mundo humano normal, acontece logo no início. Já a tentativa de libertação da Feiticeira Branca acontece depois que os quatro reis estão em Nárnia e depois deles se encontrarem com o Príncipe Caspian. 

Os principais personagens de "As Crônicas de Nárnia - O Príncipe Caspian" - Foto: Reprodução

Se isso ficou bom ou ruim? Não sei. Eu, particularmente gostei da ordem dos fatos como descrita no livro. Porém, compreendo que o ritmo do filme é diferente e que o nível de ação não pode cair muito em nenhum momento sob o risco de que os espectadores se cansem. Então, gosto de pensar que as mudanças agregaram. Mas há coisas que eu gostei e outras que não gostei tanto. 

Eu não gostei do ator que fez o Príncipe Caspian. Na minha imaginação e na descrição do livro ele era mais novo do que o ator escolhido. Pensava nele mais como um menino do que um jovem adolescente, o que fazia dele um personagem muito mais vulnerável no livro. Tu fica com muita pena de um menino órfão tendo que fugir para não ser morto e se perdendo em meio à uma floresta, mas não é o mesmo sentimento em relação a um adolescente mais velho. Também é muito mais verdadeiro e faz muito mais sentido que uma criança acredite em velhas lendas do que um marmanjo. Mas tudo bem. Compreendo que ele tinha que ter mais ou menos a idade de Susana para que outra mudança no enredo pudesse acontecer. 

Príncipe Caspian, mais velho do que eu esperava - Créditos: Reprodução

Também achei bastante excessiva a cena de batalha no castelo do Rei Miraz. Nela, Caspian e seus aliados chegam voando no dorso de animais que parecem ser hipogrifos ou algo do tipo, e eles lutam no céu e em terra atacando o castelo, tendo como objetivo, entre outras coisas, o resgate do preceptor de Caspian que está preso numa cela. Há também uma cena de acerto de contas entre Caspian e o Rei Miraz quando esse está na cama. "Desnessáuro", como diria um amigo meu, mas ok. 

Acho que essa foi a principal criação dos diretores do filme. E digo criação porque ela realmente não existe no livro. Ela dá bastante ação à história, é claro, mas sinceramente... não precisava. Acho que alongou o filme desnecessariamente e tirou espaço de algumas situações que estão no livro e que poderiam ter sido melhor exploradas, como as visitas de Caspian a cada uma das tocas e casas dos narnianos. 

E por fim, no fim do filme também há uma cena de beijo entre o Príncipe Caspian e a Rainha Susana - por isso ele precisava ser mais velho, acredito eu -, o que é bonitinho, mas um tanto quanto apelativo. Fugiu bastante do propósito de Lewis, que era justamente o de ter uma história infantil sem esse tipo de sexualização, mas os tempo são outros, eu sei, e os espectadores querem esse tipo de cena. Disney é Disney, né?

Um beijo básico pra deixar a história mais romântica - Foto: Reprodução

Por outro lado, entre as coisas que eu gostei estão os lugares escolhidos para a gravação das cenas. São todos muito semelhantes aos descritos nos livros e a fotografia ficou linda. O fato de continuarem sendo os mesmos atores para os personagens dos quatro reis/irmãos também é bacana. O mesmo aconteceu com a Feiticeira Branca, o que é o máximo. Sobre a produção, também não há o que falar. As vestimentas são lindas e as maquiagens muito bem feitas. É Disney, né?! Há dinheiro para isso e o valor foi bem utilizado. 

Há ainda uma curiosidade bem legal pra quem é fã de Game of Thrones: o anão Trumpkin é interpretado pelo mesmo ator que interpreta o Tyrion Lannister na série da HBO. A caracterização do personagem no filme de As Crônicas de Nárnia faz com que esse detalhe não seja facilmente percebido, mas eu tenho facilidade com fisionomias e logo na primeira cena sabia que já tinha visto aquele anão em algum lugar. Comecei a prestar atenção até que descobri quem era. E então bastou uma pesquisa no Google pra confirmar. 

Tyrion e Trumpkin são interpretados pelo mesmo ator - Foto: Divulgação



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