Logo que o longa-metragem “O filme da minha vida” foi lançado descobri que ele era baseado em um livro do chileno Antônio Skármeta – “Um pai de cinema” - e fiquei curiosa em relação ao volume, especialmente porque o próprio Skármeta afirmou em uma de suas vindas à Santa Cruz, que a cidade possuía um clima muito semelhante ao da história escrita por ele. Entretanto os dias passaram e esqueci de procurar o volume para lê-lo. Há algumas semanas, porém, tive a oportunidade de ver o longa-metragem (dirigido por Selton Mello) no cinema, e então foi quase que avassalador. Gostei tanto do enredo que não encontrei alternativa senão buscar a história original - sim, porque spoilers nunca me intimidam e filmes baseados em livros só me fazem querer ler ainda mais. E qual não foi a minha surpresa ao iniciar a leitura e perceber que as semelhanças são muito, muito grandes? Um pai de cinema é uma novela, e portanto, o volume não é grande e a leitura não é difícil. Os capítulos são cur