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Mostrando postagens de março, 2022

Quando a gente (quase!) se afoga no porto seguro

Ontem me peguei pensando que Harry Potter e Simple Plan são meus dois maiores portos seguros, meus maiores locais de conforto, na literatura e na música, respectivamente, mas sobretudo na vida.  Quando leio Harry Potter ou paro pra ouvir uma música do SP com os olhos fechados, eu sou transportada para um mundo que é só meu, perfeitamente impossível e que só existe na minha mente mas que nem por isso são menos reais (pra mim). E por isso, meus amores, eu adoro esses lugares (que são dois lugares, mas que às vezes até se encontram, afinal aqui dentro tudo é possível). No entanto, às vezes, eu me deixo levar um pouco demais por esses mundos. Eles são porto seguros. Mas estão próximos demais de um mar profundo e misterioso que convida, chama, sussurra coisas que me parecem interessantes demais para simplesmente ignorar. E não sei o que é pior: se é me entregar a esses mundos e depois, quando a realidade vem, sentir toda a frustração; ou se é ter consciência de que isso acontece, me dar con