A Leitura que Habito

  Segue a "parte 2" da lista: 36. Morte em Veneza - Thomas Mann (Clube G + ALQH) 37. Diário da queda - Michel Laub 38. A hora da Estrela - Clarisse Lispector 39. Apocalipse dos trabalhadores - Valter Hugo Mãe (Admirável) 40. A maçã envenenada - Michel Laub 41. Interpretação e Superinterpretacão - Umberto Eco 42. Azul-corvo - Adriana Lisboa 43. Melodia Perversa - Paola Severo 44. O menino do Pijama Listrado - John Boyne (Clube G + ALQH) 45. Os crimes da Rua Morgue - Edgar Allan Poe (Admirável) 46. A libélula no ambar - Diana Gabaldon 47. Naturalmente Bruxa - Gabi Violeta 48. O Mundo de Gelo e Fogo - George R. R. Martin (12 livros) 49. Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (Clube G + ALQH + 12 livros) Aqueles que eu queria muito ter lido, mas que ficaram para o próximo ano são: - Homo Deus - Yuval Harari - Prata do Tempo - Letícia Wierzchowski - Caminhos cruzados - Érico Verissimo - A cor púrpura - Alice Walker De todas as leituras, as melhores que fiz foram, prova

Dando continuidade ao post anterior, trago abaixo a "parte 1" da lista de leituras desse ano. 1. As cidades Invisíveis - Ítalo Calvino (Admirável Livro Novo) 2. Sejamos todos feministas - Chimamanda Ngozi Adichie 3. Mulheres que correm com lobos - Clarissa Pinkola Estés (Admirável e 12 livros) 4. O vôo da gaivota - Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (leitura espírita) 5. A revolução dos bichos - George Orwell (Admirável) 6. Presas e Garras - Bruno Ledur 7. A mansão da pedra torta - Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (leitura espírita) 8. O grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald (Admirável e Clube G + ALQH) 9. O Sol é para Todos - Harper Lee (Clube G + ALQH + 12 livros) 10. O pequeno Príncipe - Antoine de Saint Exupéry (Clube G + ALQH) 11. O morro das ilusões - Zibia Gaspareto (leitura espírita) 12. Luz nas trevas - Divaldo Franco (leitura espírita) 13. Clarissa - Érico Verissimo (Clube G + ALQH) 14. As cartas que não chegaram - Maurício Rosencoff 15. Metamorfose - Kafka (Admirável)

  Vamos conversar então sobre as leituras de 2019? No total, foram 49 livros lidos. Fiquei bem feliz com essa média, porque no ano passado foram 43 leituras e com o mestrado eu esperava que esse número diminuísse. Aliás, por falar em mestrado, vale ressaltar que eu não estou considerando aqui as dezenas (talvez centenas) de trechos de livros, capítulos e artigos lidos para as disciplinas e pesquisas. Também achei esse resultado interessante, porque eu diminui muito o ritmo na segunda metade do ano. Lá por meados de julho eu passei por um momento de questionamentos literários, compartilhei, inclusive, algumas angústias com vocês aqui, e mesmo assim ainda li mais coisas do que nos anos anteriores. Então estou bastante satisfeita. Até porque eu sei que a qualidade das leituras aumentou muito nos últimos meses. Para o Clube de Leitura G + ALQH, foram 11 livros, e o mesmo número de leituras se deu com o Clube Admirável Livro Novo (registra-se que alguns livros repetiram entre os clubes e en

Finais de livros sempre me deixam um pouco melancólica, mas esse... eu senti uma vontade de abraçar esse livro quando terminei de lê-lo. Tudo bem, talvez tenha sido, em parte, efeito da taça de vinho que eu tinha tomado, mas algo em mim também mudou depois dessa leitura. Ela é linda. Adriana Lisboa tem uma escrita que faz a gente querer marcar todas as frases, porque elas dizem muito, não apenas dentro daquela narrativa e daquele contexto, mas também sobre a vida. E esse é, sem dúvida, um livro sobre a vida, sobre as buscas que fazemos ao longo da vida, sobre estar em trânsito, longe de casa e descobrindo em você mesmo a sua própria e melhor casa. É sobre passado, presente e futuro. É sobre quem somos. A personagem principal é Vanja. Ela nasceu nos Estados Unidos, mas ainda bem pequena veio ao Brasil, terra natal de sua mãe, Suzana. Acontece que ela tem 13 anos e sua mãe acaba de morrer. Demonstrando uma coragem e uma maturidade incríveis ela decide voltar para os EUA, para morar com u

Inspirado no livro A guerra não tem rosto de mulher , de Svetlana Aleksiévitch, Uma mulher alta estreia nos cinemas brasileiros. Em Uma mulher alta , conhecemos a história de duas jovens, Iya e Masha, que buscam por sentido e esperança em meio a luta para reconstruir suas vidas. O ano é 1945 e a cidade onde habitam, Leningrado, está devastada pela Segunda Guerra Mundial: edifícios demolidos e cidadãos em pedaços – física e mentalmente. Dirigido pelo premiado diretor Kantemir Balagov, o longa já ganhou os prêmios de Melhor Direção e Crítica da mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes e é o representante da Rússia no Oscar 2020. Assista ao trailer . Sobre o  A guerra não tem rosto de mulher A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente. É esse