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"Uma mulher alta" estreia nos cinemas brasileiros

Inspirado no livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, Uma mulher alta estreia nos cinemas brasileiros.



Em Uma mulher alta, conhecemos a história de duas jovens, Iya e Masha, que buscam por sentido e esperança em meio a luta para reconstruir suas vidas. O ano é 1945 e a cidade onde habitam, Leningrado, está devastada pela Segunda Guerra Mundial: edifícios demolidos e cidadãos em pedaços – física e mentalmente.

Dirigido pelo premiado diretor Kantemir Balagov, o longa já ganhou os prêmios de Melhor Direção e Crítica da mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes e é o representante da Rússia no Oscar 2020.

Assista ao trailer.

Sobre o A guerra não tem rosto de mulher

A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente.



É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Aleksiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.

Ficha Técnica
Título original: WAR'S UNWOMANLY FACE
Tradução: Cecília Rosas
Capa: Daniel Trench
Páginas: 392
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.466 kg
Acabamento: Brochura
Lançamento: 20/06/2016
ISBN: 9788535927436
Selo: Companhia das Letras

Mais Svetlana em 2020

Já está em pré-venda Meninos de zinco, um extraordinário retrato da brutalidade da guerra soviético-afegã. Ao tecer suas histórias, Svetlana Aleksiévitch nos mostra a verdade sobre o conflito soviético-afegão: a destruição e a beleza de pequenos momentos cotidianos, a vergonha dos veteranos que retornaram, as preocupações com todos que ficaram para trás.



Publicado pela primeira vez em 1991, Meninos de zinco provocou enorme controvérsia por seu olhar perspicaz e angustiante sobre as realidades da guerra. A previsão de lançamento no Brasil é o dia 28 de fevereiro de 2020.


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