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Lendo 'As Crônicas de Nárnia' #3 - O cavalo e seu menino

Olá pessoal, como vão?

No post de hoje, vou dar continuidade ao projeto de leitura sobre "As Crônicas de Nárnia". A terceira crônica lida foi "O cavalo e seu menino", que possui 15 capítulos totalizando 89 páginas. Confesso que essa era uma história totalmente desconhecida pra mim. Por algum motivo, diferentemente de outras crônicas, ela não foi adaptada para o cinema. Na minha humilde opinião, porém, ela poderia  ser tão bem explorada quanto as demais.

Capa da edição individual das crônicas - Foto: Divulgação

A história começa numa pobre vila de pescadores na distante Calormânia, um lugar ao sul do grande deserto que, por sua vez, fica ao sul da Arquelândia. Nesse vilarejo vive, entre outras pessoas, um menino chamado Shasta e seu violento pai, que lhe aplica surras mais ou menos fortes, de acordo com a sorte da pescaria. Certo dia aparece nesse local um tarcaã - espécie de guerreiro nobre - montado em "um grande cavalo malhado, de crina esvoaçante". Apesar de mal terem com o que encher as próprias barrigas, Shasta e o pai são obrigados a receber o homem porque ele assim ordena.

Naquela noite, eles oferecem o que têm de melhor no casebre onde vivem, incluindo nisso o espaço de dormir. Antes de ir deitar-se com o burro no lado de fora, como costuma fazer nessas ocasiões, Shasta escuta uma conversa. O tarcaã está propondo comprá-lo para torná-lo seu escravo. O pai até procura argumentar, mas logo se vê negociando algum valor. Shasta num primeiro momento, não se surpreende e nem se preocupa. No fundo ele sabe que não pode ser filho daquele pescador porque ele tem a pele clara, enquanto o pescador, assim como todas as demais pessoas da Calormânia, tem a pele mais escura. Ele pensa que talvez até seja melhor tratado pelo tarcaã.

Com esses pensamentos ele segue em direção à cocheira onde nessa noite também está instalado o cavalo do tarcaã. Ele se deita e refletindo sobre a vida e sobre o futuro que lhe aguarda ele diz em voz alta ao cavalo que gostaria muito que ele falasse. E qual não é sua surpresa quando o cavalo responde?

Ele descobre que aquele é um cavalo de Nárnia, chamado Brirri-rini-brini-ruri-rá ou Bri. Lembram que em Nárnia todos os animais falam?  E por isso a história se chama "O cavalo e seu menino", já que os cavalos de Nárnia são livres e não possuem donos. O cavalo e o menino começam a conversar e Bri logo acaba com as ilusões do menino. O tarcaã não é boa pessoa e o cavalo, inclusive, não mostrou sua verdadeira identidade ao dono por medo de ser ainda mais explorado. Chateados com seus destinos, ambos resolvem fugir. 

O cavalo Bri - Foto Reprodução

"É a nossa oportunidade, entende? Se fujo sem um cavaleiro vão pensar que sou um cavalo perdido e me pegam. Com alguém em cima, há uma chance. É aí que você entra. Quanto a você, com essas perninhas (são incríveis essas pernas humanas) não iria longe. Comigo, porém, não há cavalo neste país que nos apanhe. É aí que eu entro". 
Ele partem imediatamente em direção ao norte na tentativa de ganharem alguma vantagem em relação ao tarcaã que possivelmente só notaria a falta do cavalo e do menino na manhã seguinte. Viajam a noite toda e também todo o dia seguinte parando para descansar apenas no começo de mais uma noite e apenas por algumas horas. Enquanto descansam, eles percebem que precisam escolher um caminho. Eles podem cruzar a cidade de Tashbaan ou contorná-la. Por ser o mais rápido, decidem cruzá-la. 

Antes de chegar na cidade, porém, eles escutam o som de cascos e têm a sensação de estarem sendo seguidos por alguém. Eles procuram despistar com medo de que fosse o tarcaã, mas então algo inesperado acontece: um leão ruge em algum lugar próximo e ambos os cavalos saem cavalgando a toda a velocidade sem se importarem com mais nada. Eles seguem em direção a um comprido braço de mar e nadam pela água salgada até o outro lado da praia, deixando para trás o leão. Antes de saírem da água, porém, eles escutam o segundo cavalo falar. 

O cavalo e o menino fogem do leão que ruge - Foto: Reprodução

Assim Shasta e Bri conhecem a tarcaína Aravis e a égua Huin e descobrem que elas também estão fugindo de um tarcaã, mas nesse caso o próprio pai de Aravis, um importante nobre que desejava casá-la com um homem já de idade. Eles também descobrem que ambos estão seguindo na mesma direção e concordam em ir juntos. Tudo vai muito bem, e a viagem tinha tudo para ser simples. A ideia era cruzar Tashbaan e o deserto indo em direção à Arquelândia e à Nárnia onde buscariam refugio e uma vida feliz. Mas eles nem poderiam imaginar tudo o que ainda aconteceria.

Chegando a Tashbaan, não demora para iniciar a ação. Enquanto cruzam uma das principais vias da cidade, o grupo acaba de separando porque estão passando pela via alguns nobres aos quais eles precisam dar passagem. Esse nobres anunciados são ninguém mais, ninguém menos do que os reis de Nárnia. Eles estão ali à convite do príncipe Rabadash de Tashbaan que intenciona pedir a mão da rainha Susana em casamento. Nesse momento, um dos seguranças da família real vê Shasta e o segura pelo braço colocando dentro de uma das liteiras e anunciando que "o fujão" havia sido encontrado.

Sem entender, Shasta se vê dentro de uma liteira com o próprio rei Pedro que o questiona sobre onde andara. Ele nada responde porque não sabia o que responder. Em silêncio ele se vê levado até o local onde os narnianos estão hospedados e chegando lá recebe o tratamento de um verdadeiro príncipe. Enquanto pensa no que fazer para escapar dali, ele escuta uma conversa entre os narnianos. Eles pretendem sair de Tashbaan escondidos, fugindo de Rabadash que não quer aceitar o não de Susana como resposta.

Logo depois Shasta, cansado da longe viagem a cavalo, acaba pegando no sono e é acordado pela chegada de um menino idêntico a ele que entra pela janela do quarto. Ambos se cumprimentam, conversam brevemente sobre o que aconteceu, Shasta fica sabendo que Corin, seu amigo idêntico, é filho do Rei Luna de Arquelândia e que ele está passeando com o narnianos. Eles decidem voltar para suas verdadeiras vidas e Shasta sai pela janela. Antes que os portões da cidade se fechem, ele sai para o deserto onde decide esperar pelos amigos.

O que ele não imagina, porém, é que entre os nobres que passavam naquela rua onde ele foi pego, também passava uma antiga amiga de Aravis agora casada com um nobre e moradora de Tashbaan. Elas se encontram e Aravis pede ajuda para a jovem chamada Lasaralina. Meio a contragosto - porque ela acha incrível a ideia de Aravis se casar com o velho tarcaã - ela acaba concordando em ajudar. Lasaralina leva Aravis até sua casa onde elas podem conversar melhor e bolar um plano.

A futilidade Lasaralina atrapalha um pouco Aravis que está com pressa para sair da cidade, mas por fim elas acabam bolando um plano. No dia seguinte elas irão dar um passeio até os jardins do Rei Tisroc onde há um discreto portão particular para o deserto por onde Aravis poderia sair sem ser vista. Os cavalos, por sua vez seriam levados até o deserto por um homem vestido de tarcaã, pelos portões principais - a saída de um tarcaã com dois cavalos não seria questionada. 

No dia seguinte, enquanto percorrem os corredores do castelo do rei, as jovens ouvem vozes e percebem que o próprio Tisroc e seu filho Rabadash se aproximavam. Não querendo ser vistas e questionadas elas entram na primeira porta que encontram e se escondem. O problema é que o rei, o príncipe e toda a corte faz o mesmo.

Elas se veem então no meio de uma reunião real. Apavoradas elas se escondem em um canto, o que não as impede de ouvir a conversa. Rabadash descobriu que os narnianos partiram, fugindo, sem concordar com o casamento que ele tanto quer e anuncia que marchará com 200 homens em direção à Arquelândia e Nárnia como forma de vingança e para raptar a rainha Susana. Ele partirá muito em breve.

Tashbaan a partir das descrições do livro - Foto: Reprodução

Terminada a reunião os homens saem da sala e as jovens fazem o mesmo seguindo, aos tropeços e exaltações até o jardim real. Chegando lá elas se despedem e Aravis sai para o deserto. Logo adiante, junto de um conjunto de antigos túmulos ela encontra Shasta e os cavalos que a esperam como havia sido combinado antes de entrar na cidade.

Após o reencontro o grupo conversa sobre as aventuras vividas por cada um e eles não demoram a perceber que precisam fazer algo a respeito do que descobriram dentro de Tashbaan. Eles decidem partir antes do príncipe Rabadash na tentativa de chegar o mais rápido possível à Arquelândia para avisar o rei de lá - o Rei Luna - sobre o exército e a invasão pretendida. E é o que fazem.

A viagem não é fácil e o deserto parece não ter fim, mas cerca de dois dias de caminhada depois eles encontram uma passagem que leva à Arquelândia. Eles estão exaustos e com fome quando se deparam com um portão e um velho eremita à frente. Ele estão entrando pelo portão e acreditam ter chegado ao fim de sua viagem quando escutam novamente o rugido de um leão. O grupo tenta fugir do animal, mas esse é mais veloz e pega a jovem Aravis, ferindo-a nas costas. Nesse momento, então, Shasta volta e procura afugentar o felino que vai embora.

Eles sabiam que Rabadash estava apenas poucos quilômetros atrás deles e que em breve ele chegaria à Arquelândia destruindo tudo o que encontrasse pela frente. O velho eremita também sabia disso, e diante desse fato, apesar de ver o cansaço no rosto do jovem, ele o incita a continuar a viagem sozinho, a pé mesmo, até o Rei Luna.

"Esta senhorita está ferida. Seus cavalos estão extenuados. Neste momento Rabadash está entrando no vau do Flecha Sinuosa. Se correr agora, sem parar para descansar, chegará a tempo de advertir o Rei Luna".
O menino se vê, portanto, sem muitas alternativas e segue a viagem até que chega em um grande portão. Ao cruzá-lo é anunciado e não demora para que o próprio Rei Luna o receba, achando que se trata de seu filho Corin. Shasta explica que não é, e conta o que sabe sobre Rabadash e a iminente invasão. Luna, agradecido pelo aviso prepara tudo o que é necessário para defender o território de Arquelândia.

A Arquelândia ao sul de Nárnia - Foto: Divulgação

Uma batalha chega a acontecer. Mas como o povo da Arquelândia não foi pego de surpresa, como contava o príncipe de Tashbaan, o exército invasor não tem nem chance de conseguir algo. Logo Rabadash é rendido e preso e tudo está resolvido e bem novamente. Findos todos os perigos, Shasta se encontra novamente com o amigos e companheiros de viagem, mas ao chegar até eles, quase não é reconhecido. Acontece que quando o Rei Luna o recebeu, percebeu que Shasta só poderia ser seu filho Cor, desaparecido há muitos anos. Cor e Corin são, portanto, irmãos gêmeos.

Eles foram separados pouco depois do nascimento, depois de serem levados até um centauro profeta. Na ocasião o ser anunciou que Cor um dia salvaria a Arquelândia de um grande perigo. Um antigo chanceler de Luna, porém, não gostou da notícia. Já há algum tempo ele recebia dinheiro para passar informações secretas à Tisroc e quando soube da profecia, decidiu cortar o mal pela raiz sequestrando o bebê e o levando para longe em um navio. o Rei Luna chegou a perseguir o barco, causando um batalha em alto mar. O chanceler morreu, mas o bebê desapareceu em uma canoa que nunca mais havia sido vista. Sabe-se então que a canoa foi encontrada pelo pescador que criou o menino como seu filho.

Depois que Cor/Shasta conta sua história aos amigos, eles também descobrem que o leão que em vários momentos da história os perseguiu era o mesmo. Era Aslam. O próprio Leão que agora está entre eles é que conta. Ele explica que suas atitudes foram necessárias para aproximar os jovens e castigar a menina. Os arranhões nas costas de Aravis ficaram exatamente iguais aos machucados nas costas da ama que cuidava de Aravis quando esta fugiu do pai e do casamento. 

Antes de terminar nós ainda acompanhamos o breve julgamento de Rabadash. Ele é trazido ao Rei Luna que decide não condená-lo à morte apesar do seu direito de fazer isso. Rabadash, porém, não quer aceitar as condições impostas pelo bondoso rei. É nessa hora que Aslam interfere, amaldiçoando o príncipe de Tashbaan, transformando-o em um asno. Ele esclarece ainda que Rabadash não será um asno para sempre se seguir algumas orientações. Ele deve ir ao templo de Tash, em Tashbaan durante o Festival de Outono e lá, na frente da comunidade ele perderá sua forma de asno, porém, enquanto vivesse ele não poderia afastar-se mais de dez quilômetros do templo porque teria uma recaída à sua forma animal e então não mais voltaria ao normal.

E assim termina essa crônica. Quer dizer... ainda ficamos sabendo de alguns detalhes interessantes a respeito do futuro de cada um dos personagens principais, como casamentos e destinos. Essa parte não me surpreendeu tanto assim e não vou contá-la aqui porque é feliz e divertida. Me pareceu um bom final. Um final justo, eu diria. Mas ainda tenho umas considerações a fazer.

CONSIDERAÇÕES BÁSICAS

Eu gostei realmente muito dessa história. Primeiro por causa do enredo. Enquanto eu lia "O cavalo e seu menino" em diversos momentos me veio à cabeça lembranças de outras histórias fantásticas que eu já li, especialmente "Eragon" (talvez por causa do deserto que aparece na história, e por causa da jornada cruzando esse deserto), e "Harry Potter" (porque Shasta é também um menino que precisa enfrentar o mal, em muitos momentos sozinho e sem saber o que está fazendo direito, sem saber o que vai acontecer com ele próprio). Também lembrei com frequência de "O Hobbit" e de "O Senhor dos Anéis". E no fim das contas, acho é esse clima de jornada que me atraiu muito.

Gostei também por causa do desconhecido. O fato de ser uma história totalmente nova me atraiu muito. Há também a questão do ritmo. Ele me pareceu diferente dos demais até então. Ele é um livro mais tranquilo, com menos ação, mas isso não o torna chato. Ao contrário, deu espaço para que o personagens pudessem se desenvolver melhor no sentido psicológico. Também gostei, porque nos mostra outras regiões vizinhas à Nárnia e sai bastante fora daquele núcleo principais dos quatro irmãos que são reis e rainhas - apesar de eles aparecerem também. 

No quesito termos religiosos - tipo Filhos de Adão e Filhos de Eva - nessa crônica não há. Eu não encontrei nada do tipo, pelo menos. Mas acredito que seja porque só são considerados Filhos de Adão e Filhos de Eva aqueles que são naturais do nosso mundo. Os naturais de Nárnia e dos reinos vizinhos não o são. De qualquer forma, não há termos religiosos/católicos nesse volume até onde eu tenha percebido. Eu, particularmente gostei até. Porque acho um pouco forçada a evangelização que o Lewis tenta fazer quando usa esses nomes. 

Isso não significa, porém, que a crônica não nos traga lições, muitas delas de cunho religioso. Há muita coisa sobre amizade, humildade, perseverança, justiça, bondade. Há algumas referências ao fato de o Leão Aslam representar Deus ou Jesus. Quer dizer... isso já acontecia nas outras crônicas, não é mesmo? É o canto dele que cria o mundo lá na primeira história, ele também sabe de todas as coisas, ajuda os quatro irmãos quando esses pedem sua ajuda, tem poderes incríveis, morre - depois de passar por uma terrível tortura - em sacrifício aos pecados de um Filho de Adão e ressuscita em seguida. Sem contar em seus valores e atos, muito semelhantes aos Cristãos. E nessa crônica isso continua aparecendo. 

Aslam aparece, por exemplo, interferindo no destino dos jovens - porque é ele que ruge quando os dois cavalos correm pro mar -, fazendo com que eles se encontrem e depois, também fazendo justiça, castigando a jovem tarcaina - é ele que arranha as costas da menina quando eles chegam à Arquelândia. 

O Leão Aslam - Foto: Reprodução

Eu me pergunto apenas por que um leão entre tantos animais e seres? Alguém ai saberia ou tentaria explicar? A única coisa que descobri, depois de pesquisar um pouco, é que Aslan em turco significa leão. Mas isso não explica muita coisa. 

Segue então a curiosidade e a expectativa em relação aos próximos livros. 
Até a próxima sexta-feira. 

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