Pular para o conteúdo principal

Escritores locais já têm associação

Desde a última sexta-feira, dia 8 de dezembro, Santa Cruz do Sul conta com uma associação de escritores locais – Associação Santa-Cruzense de Escritores (ASCE). O grupo tem como objetivo facilitar a vida dos escritores da cidade, promovendo ações de incentivo à leitura, principalmente com as escolas do município, além de eventos de divulgação das obras e atividades literárias, como saraus e encontros. 



Conforme explicou o presidente eleito, Edison Botelho, a ideia de criar a associação surgiu durante a 30ª Feira do Livro, realizada pelo SESC em setembro desse ano. “Surgiu a vontade de termos uma banca para divulgação e venda de livros de autores locais, mas na falta de uma associação, isso não foi possível”, explicou. Desde então, um grupo de autores, entre eles a vice-presidente eleita, Claudia Vogt, e a diretora de Comunicação, Angelita Borges, veio trabalhando para construção de um estatuto, que também foi aprovado na última sexta-feira. 

A associação, que funcionará provisoriamente junto à sede do Departamento de Cultura do Município – na sede da Antiga Estação Férrea, atual Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz – contará ainda uma direção de Ação Social, que realizará ações que promovam mudanças sociais e culturais. “Queremos transformar a cidade em um livro aberto”, declara Botelho. 

Para 2018, além das ações já citadas, também já está se prevendo uma participação intensa na segunda edição da Festa Literária, bem como na 31ª Feira do Livro, e também a realização de um premiação literária nos moldes daquelas que já são realizadas, por exemplo, pela Associação Gaúcha de Escritores (AGES). 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

In memorian

Santa Cruz do Sul perdeu, no último fim de semana o maior incentivador da leitura que eu tive o prazer de conhecer e também um escritor. Aliás, pra mim, o melhor de todos, porque era ele o meu avô. Pensando em homenageá-lo, e também em manter viva a memória dele, eu escrevi algumas coisas. É uma espécie de carta, eu diria. Uma mensagem para ele. Uma mensagem de aniversário, aliás, porque nessa quarta-feira, dia 11 de setembro de 2019, ele estaria completando 83 anos. Segue abaixo. Oi Vô,  Não faz muito tempo que tu desencarnaste e nós todos ainda estamos digerindo a tua partida desse plano material para o plano espiritual. Desde cedo, porém, eu senti dentro de mim uma necessidade muito grande de falar sobre a pessoa que tu foi, de te homenagear. Porque fostes grande, gigante na verdade, de espírito, de coração e de pensamentos. Para muitas pessoas tu eras o professor. O foste profissionalmente durante muitos anos, quando eu ainda nem sonhava em existir. Mas foste ta...

Coleção "A vida no mundo espiritual" do André Luiz: ordem de leitura

Hello! Recentemente fiz um post falando sobre as tantas leituras que eu tenho vontade de fazer ao longo de 2022. E falei lá que é difícil eu conseguir fazer todas elas, que tenho consciência disso. Mas tem um item da lista em especial que eu considero um pouquinho mais prioritário . Estou falando das leituras espíritas . Eu estou concluindo a leitura da série de romances históricos ditados por Emmanuel para Chico Xavier (em breve faço um post sobre eles) e ainda não tinha decidido exatamente como dar sequências às minhas leituras, mas já naquele post comentei sobre a possibilidade de dar início a uma nova série de leituras, talvez num tom de um novo desafio para mim mesma .  E estava pensando na coleção "A vida no mundo espiritual" do André Luiz .  Recentemente decidi que, sim, será por ela que vou seguir.  Então, resolvi fazer esse post. Não apenas por uma questão de organização minha, mas também pra deixar a sugestão de leitura a quem, eventualmente, também tenha intere...

Lendo 'As Crônicas de Nárnia' #3 - O cavalo e seu menino

Olá pessoal, como vão? No post de hoje, vou dar continuidade ao projeto de leitura sobre "As Crônicas de Nárnia". A terceira crônica lida foi "O cavalo e seu menino", que possui 15 capítulos totalizando 89 páginas. Confesso que essa era uma história totalmente desconhecida pra mim. Por algum motivo, diferentemente de outras crônicas, ela não foi adaptada para o cinema. Na minha humilde opinião, porém, ela poderia  ser tão bem explorada quanto as demais. Capa da edição individual das crônicas - Foto: Divulgação A história começa numa pobre vila de pescadores na distante Calormânia, um lugar ao sul do grande deserto que, por sua vez, fica ao sul da Arquelândia. Nesse vilarejo vive, entre outras pessoas, um menino chamado Shasta e seu violento pai, que lhe aplica surras mais ou menos fortes, de acordo com a sorte da pescaria. Certo dia aparece nesse local um tarcaã - espécie de guerreiro nobre - montado em "um grande cavalo malhado, de crina esvoaçant...