Pular para o conteúdo principal

Lendo Tolkien - O Silmarillion - Parte 5 - #5

Oiie gente, tudo bom?

Depois de uma pausa que me deixou muito atrasada em todas as minhas metas de leitura do fim do mês de abril e do início do mês de maio, nessa sexta-feira, 18 de maio, estamos retomando o projeto de leitura de Tolkien.

Antes de mais nada, preciso explicar que essa pausa não teve um motivo específico. Na verdade, acredito que o motivo principal tenha sido uma espécie de ressaca literária, porque tive problemas com outras leituras, e não apenas com O Silmarillion.



Acredito entretanto, que o fato de essa ser uma leitura bastante densa, tenha contribuído para que eu me sentisse cansada para pegar nos livros em alguns dias. Mas isso não é uma grande surpresa, porque eu já sabia que seria uma leitura mais difícil. O problema talvez tenha sido que aliei essa leitura a outras, também um pouco complicadas, e tudo junto me deixou meio sufocando, sabe? Então achei que seria bom me dar um tempo. Respeitei essa necessidade minha.

Mas passou, e aqui estamos nós. E vamos ao que interessa, de fato.

Nessa semana li os capítulos 13 a 16 e passamos da metade do Quenta Silmarillion, que possui 24 capítulos. Isso significa que, se tudo correr bem, em mais duas semanas, terminamos essa parte do livro e passaremos para as últimas páginas. Depois será a vez de iniciar a leitura do segundo volume desse desafio, O Hobbit.

Mas vamos voltar aos capítulos dessa semana. Vou falar de cada um deles separadamente:

Capítulo XIII - Da volta dos noldor

Nesse capítulos começamos descobrindo que o fogo dos barcos que foram queimados por Fëanor na sua chegada à Terra Média, foi visto também pelos orcs e seguidores de Morgoth que após isso passaram a segui-los e observá-los até que resolveram atacá-los nas proximidades do lago Mithrim onde eles haviam montado acampamento. 

Essa foi a Segunda Batalha das Guerras de Beleriand, ou Batalha sob as Estrelas (porque a lua ainda não havia nascido). Os noldor venceram pois eram fortes e mortais com suas longas espadas, mas Fëanor, não satisfeito, decidiu seguir os orcs até que eles o levassem a Morgoth. Chegando em Angband, porém, muito à frente de seu exército e sozinho, ele foi cercado por Balrogs. 

Fëanor lutou durante muito tempo, mas acabou sendo derrotado pelo Senhor dos Belrogs, Gothmog. Nesse momento, o rei dos noldor chegou a ser socorrido por seguidores que finalmente o alcançaram, mas no caminho de volta ao acampamento, ele acabou não resistindo aos ferimentos e morreu. Antes, porém, ele incumbiu os filhos de cumprir a promessa feita anteriormente. Fëanor não teve um túmulo, porque na hora da morte seu corpo virou cinzas e evaporou, tamanho o fogo de seu espírito.

Fëanor X Gothmog
Crédito: Divulgação

Depois desse acontecimento, a liderança dos noldor passou a Maedhros. Nesse período, pelo primeira vez, os elfos recém chegados tiveram notícias de Thingol. O contrário também aconteceu e o povo de Beleriand chegou a pensar que os noldor tivessem sido enviados pelos valar para ajudá-los a combater Morgoth. Thingol, porém, através da sabedoria de Melian, pressentia que não era bem assim. 

Pouco tempo depois da morte de Fëanor, os filhos de noldor foram procurados por uma embaixada de Morgoth, que ofereceu a eles termos de rendição e a devolução das Silmarils se eles fossem embora. Os elfos sentiram que aquilo não podia ser verdade, e que Morgoth estava apenas tramando contra eles, mas resolveram combinar um encontro para receber as Silmarils, tendo como objetivo, enganar Morgoth também. 

O que eles não imaginavam é que os seres de Morgoth estariam muito bem preparados para uma traição. Dessa forma, eles foram emboscados e Maedhros acabou sendo aprisionado. Ele foi levado a Angband e mantido como refém. Morgoth afirmou que o libertaria se eles prometessem terminar a guerra. Eles tinham, porém, uma promessa que não podia ser desfeita, e não puderam resgatar seu líder. 

Nesse meio tempo, entretanto, o grupo liderado por Fingolfin chegou, finalmente à Beleriand. Também nesse momento apareceu pela primeira vez o Sol e as ostes de Morgoth, apavoradas se esconderam nas fortalezas profundas da terra, de forma que o grupo conseguiu atravessar tranquilamente a região próxima a Angband e foi se instalar também nas proximidades do lago Mithrim. Não demorou para que eles soubessem o que havia acontecido e então, lembrando da velha amizade que tinha com Maedhros, Fingon resolveu partir para resgatá-lo sem falar com ninguém. 

Ele foi aproveitando os vapores escuros criados por Morgoth para proteger a região do sol, e usou essas sombras para se esconder. Chegou a Angbnd e encontrou o amigo preso por um dos braço, no despenhadeiro da mais alta montanha do local. Fingon logo percebeu que não teria como alcançar Maedhros para resgatá-lo e então rezou a Manwe pedindo sua ajuda. Como Manwe ainda sentia muita pena dos elfos exilados, ele atendeu a oração enviando a grande águia (o Rei delas) Thorondor, que levou Fingon até o amigo. 

Chegando próximo dele, porém, Fingon encontrou outra dificuldade. Ele não conseguia cortar a corrente de ferro que prendia o elfo à montanha. Maedhros chegou a pedir que Fingon o matasse para terminar com seu sofrimento. Mas Fingon optou por cortar sua mão e resgatá-lo, mesmo que muito ferido.

Fingon salva Maedhros
Crédito: Divulgação

Maedhros foi levado ao acampamento novamente e logo se recuperou. Fingon, por sua vez, ficou famoso por sua atitude. As pazes entre os grupos foram feitas e tudo foi esclarecido. (Fëanor é que decidira queimar os barcos, disseram eles). Depois disso, Maedhros decidiu abrir mão do cargo de líder para passá-lo a Fingolfin. 

Com as pazes refeitas, o grupo decidiu então procurar pela primeira vez e oficialmente o grupo de elfo liderados por Thingol. Mas esse logo deixou claro que em seu reino ele mandava. Ele esclareceu que por medo a Morgoth e por saber que ele logo agiria novamente apesar do sol, havia sido criado o cinturão de Doriath e que ele não seria desfeito. Apontou também que nele só entrariam elfos convidados, parentes ou que estivessem em extrema necessidade. A maior parte dos noldor compreendeu o posicionamento de Thingol que estava ali a mais tempo, conhecia o local como ninguém e tinha seus direitos. Os filhos de Fënwe, porém, não gostaram disso. 

Nesse meio tempo, o povo de Caranthir também teve contato pela primeira vez com os anões. Eles logo descobriram sua paixão em comum pelos trabalhos manuais, mas também que tinham temperamentos diferente. Caranthir não fazia questão de esconder, por exemplo, que achava os anões muito feios. Ele era arrogante com eles. Ainda assim fizeram algumas alianças que foram lucrativas para ambos os grupos.

Passados 20 anos desses acontecimentos todos, Fingolfin realizou uma grande festa em suas terras. Ela foi chamada de Mereth Aderthad, a Festa da Reunião, porque compareceram elfos e líderes de praticamente todos os povos (exceto de Doriath, de onde vieram apenas dois mensageiros representantes). Nesse encontro foram firmadas amizades e tudo estava feliz e em paz. 

Passados mais 30 anos, os elfos começaram a explorar a região e a se dispersar. Finrod construiu amplos e belos salões em um desfiladeiro profundo onde passava o Rio Narog. Ele chamou o local de Nargothrond e teve ajuda dos anões das montanhas para construí-los. Esses anões chamavam esse palácio de Felegund e passaram a nomear Finrod também dessa forma. O elfo adotou o nome, sendo chamado a partir de então de Finrod Felegund.

Nargothrond
Créditos: Divulgação

Já Galadriel que era parente de Thingol tinha permissão para entrar em Doriath onde conheceu Celeborn e eles se apaixonaram. Ela ficou, então, vivendo com Melian, com a qual aprendeu muitas coisas, inclusive sobre a Terra Média. Já Turgon, planejou uma cidade nos moldes de Tilion, da qual sentia saudade. E foi nas Montanhas Circundantes, um local super secreto, que ele achou o ponto perfeito para colocar seus planos em prática. 

Não demorou então para que Morgoth percebesse a liberdade dos elfos e ele resolveu agir novamente mandando exércitos, mas foi novamente derrotado na Terceira Batalha de Beleriand. Apesar de vitoriosos, o acontecido também serviu de alerta aos elfos que reforçaram sua união. Eles fecharam um cerco contra Angband, esse cerco foi mantido durante 400 anos.

Nesse período (400 anos), houve pequenas batalhas contra os servos de Morgoth, que vinham sempre com novas maldades. As Silmarils, entretanto, nunca foram recuperadas. Além disso, o cerco aconteceu apenas pelo leste, oeste e pelo sul, mas não pelo norte, onde ficavam aquelas regiões extremamente geladas e infelizmente por ali alguns orcs eventualmente conseguiam sair. Dessa forma eles conseguir levar notícias à Morgoth a respeito dos acontecimentos desde a rebelião de Fëanor. E ele encontrou nesse fatos um solo fértil para semear a discórdia entre os elfos.

Houve também uma tentativa de Morgoth de pegar os elfos desprevenidos. Foi visto saindo de Angband o jovem dragão Glaurung. Sua couraça, entretanto, era muito nova e ainda mal formada. Ele logo foi atingido poe flechas e lanças e voltou para a fortaleza ferido.

E assim termina esse capítulo.

Capítulo XIV - De Beleriand e seus reinos

Esse é um capítulo que na minha edição têm 10 páginas, mas aqui vou falar bastante brevemente dele. Isso porque esse trecho é, basicamente, uma leitura de um mapa de Beleriand. Eles vai descrever com muito detalhes as regiões de Beleriand, e também vai destacar onde ficam as terras de cada um dos líderes élficos citados até aqui. Não há como eu resumir, e acho que não há realmente a necessidade disso, porque muitas dessas divisões já eram conhecidas (Doriath, por exemplo, é de Thingol).

Vale dizer também que eu achei as instruções bastante complexas e exaustivas. Eu, particularmente, achei muito mais instrutivo ver o mapa em si que há ao fim do capítulo, do que ler todas as páginas. Mas essas descrições também são bacanas para aqueles que desejam construir uma imagem mental das terras, dos palácios, etc.

Acho que podemos passar, então, ao próximo capítulo.

Capítulo XV - Dos noldor em Beleriand

Esse capítulo volta para Turgon e para seu desejo de construir um palácio secreto entre as Montanhas Circundantes. Turgon chega a voltar para Nevrast, onde vivia antes de achar o lugar perfeito, e lá procura por uma forma de colocar em prática essa construção. Depois de um tempo, e de muito pensar, ele decide levar alguns de seus mais fiéis seguidores ao local, para que eles iniciem o trabalho.

Durante 52 anos eles constroem o lugar em segredo e ao fim, batizam o templo de Gondolin. Depois Trugon decide ir levando aos poucos os seus seguidores para lá. Sempre mantendo o segredo da localização real de sua fortaleza.

Gondolin
Créditos: Divulgação

Certo dia, entretanto, Ulmo vem a seu encontro e o avisa de que Gondolin será o local mais resistente à Morgoth, mas que a ira dos valar e sua maldição também recaiu sobre ele, e que portanto, chegará também o dia de sua dor. Ulmo dá ainda uma sugestão. A de que deixe uma arma e um elmo em sua casa em Nevrast porque a ajuda virá de lá um dia e ele deve reconhecê-la.

Depois disso, Turgon e seu povo viveram em paz e felicidade no palácio secreto durante 350 anos. Até que chegou o Ano da Lamentação.

Vale dizer ainda que Gondolin, de fato, tinha muralhas brancas e árvores que imitavam as preciosas Árvores Telperion e Laurelin de Valinor. A cidadela conseguiu se transformar, de fato, em algo muito parecido com Tilion.

Paralelamente a essa ida para Gondolin, em Doriath, Thingol e Melian, finalmente começaram a tomar conhecimento a respeito do que acontecera aos noldor para desencadear em seu retorno. Melian certo dia questiona Galadriel, e essa acaba contando sobre as Silmarills e sobre o desejo de vingança e de recuperação das tão preciosas pedras roubadas por Morgoth. Mas ela não chega a entrar em detalhes, nem a contar sobre o massacre, e nem mesmo sobre a promessa feita por Fëanor.

Melian conta o que soube a Thingol. Eles aceitam a história mas continuam desconfiando de que haveria algo mais por trás disso tudo. Certo dia, então, a verdade chega a ele através de mensageiros de fora. Essa verdade começou a ser espalhada por Morgoth, como sua primeira investida no sentido de colocar os elfos uns contra os outros. Na primeira oportunidade, quando Finrod certo dia vem visitar a irmã, Thingol o questiona, dizendo inclusive que Finrod tem sangue de seus próprios parentes nas mãos.

Para se explicar, e explicar o que de fato aconteceu - e desmentir alguns dos boatos espalhados por Morgoth - Finrod acaba contando a Thingol toda a história. Irado com os noldor, e especialmente com os da linhagem de Fëanor, o rei em Doriath, decide proibir a língua dos noldor em suas terras e também proibi seu povo de falar com qualquer um que a usasse.

XVI - De Maeglin

Duzendo anos após Gondolin ficar pronta, em certo dia, Aredhel, a Dama Branca dos Noldor, filha de Fingolfin e irmã e Turgon, pede autorização da cidade secreta, alegando cansaço do lugar e saudade das cavalgadas e passeios pelo mundo de fora. Turgon exita mas, por fim, acaba autorizando. Seu coração, entretanto, ficou pesado e cheio de maus pressentimentos.

Ela sai então, acompanhada por uma escolta. Num primeiro momento, eles acreditam que irão em uma direção, mas então ela anuncia que quer procurar os filhos de Fëanor, com quem mantinha amizade em outras épocas.

O primeiro caminho que ela escolhe é aquele que atravessa as terra de Thingol e ela logo é impedida. Ela não vê opção melhor então, do que contornar Doriath, mesmo que esse contorno tenha que passar por uma região perigosa nas proximidades de onde se escondeu um dia Ungoliant.

Num primeiro momento tudo vai bem, mas não demora para que a escuridão e as sombras do local a afastem de sua escolta e ela se perca. A comitiva acaba voltando para Turgon e lhe dando a má notícia. Aredhel, porém, determinada segue viagem e chega as terras de Celegorm e Curufin onde permanece durante um tempo, esperando o retorno dos senhores que estavam em viagem.

Mas ela não é muito paciente, e não demora para que ela comece a fazer longas cavalgadas explorando a região. E certo dia ela acaba se embrenhando na floresta de Nan Elmoth, onde vivia Eöl, o Elfo Escuro.

Aredhel e Eöl
Créditos: Divulgação

Eöl evitava outros elfos, mas se dava muito bem com os anões, com quem trabalhava muito. Ele viu Aredhel ao longe e encantado sua beleza ele enfeitiçou-a para que continuasse perdida na floresta e acabasse indo até ele. Quando ela chegou, ele tomou-a por esposa.

Aredhel não se opôs totalmente a uma vida ao lado do Elfo Escuro, porque ele não era ruim. Mas ele estabeleceu algumas restrições. Ela não podia sair à luz do dia e nem procurar os noldor. Em compensação, ele caminhavam juntos à luz das estrelas.

Logo ela teve um filho que batizou secretamente de Lómion, Filho do Crepúsculo. Já Eöl o batizou de Maeglin (Olhar Penetrante), quando o menino completou 12 anos. Deu a ele esse nome, porque ele enxergava muito longe e profundamente e lia os segredos que iam no coração dos outros.

Lómin Maeglin
Créditos: Divulgação

Maeglin também se dava muito bem com os anões e aprendeu a trabalhar com eles. Mas ele amava sua mãe acima de tudo. Ela lhe falava sobre o povo dela e ele guardou várias informações sobre eles, inclusive o fato de Turgon não ter herdeiros. Essas conversar fizeram com que despertasse nelas o desejo de ver seus parentes novamente. E em Maeglin também nasceu o desejo de sair daquela floresta.

Sabendo que Eöl não permitiria que eles viajassem, certo dia, quando Eöl viajava, mãe e filho decidem fugir. Eles logo conseguem sair da floresta e correm em direção às terras de Celegorm e Curufin. Eöl, entretanto, volta mais cedo e quando chega em casa descobre o que ocorreu. Ele vai atrás, é claro.

Maeglin e Aredhel conseguem fugir em direção a Gondolin porque estavam já adiantados na fuga. Mas Eöl os segue e descobre também onde fica a entrada para a cidade secreta, coisa que a Dama nunca havia lhe revelado.

Em Gondolin Aredhel e o filho foram muito bem recebidos. Maeglin aceitou Turgon como senhor e rei e em troca passou a receber as maiores honrarias. Maeglin também logo se encantou com Idril, filha do Rei, dourada como os vanyar, e tudo parecia que seria festa e felicidade, mas logo chegaram mensageiros avisando sobre a chegada de Eöl.

O Elfo Escuro foi levado a Turgon que o recebeu bem, estendendo a mão. Eöl, no entanto, não correspondeu ao gesto, exigindo apenas que o filho, ao menos, voltasse com ele para casa. Turgon então, explicou-lhe que ele tinha duas opções: ficar ali e viver civilizadamente com os outros elfos, ou morrer. Sair não era uma opção.

Em resposta Eöl lança uma azagaia na direção de Maeglin. Para proteger seu filho, A Dama Branca se coloca a frente da arma e é ferida no ombro. O corte parece pequeno e não muito sério, porém, logo percebe-se que havia veneno na lâmina. Aredhel morre pouco depois. Eöl, claro, é condenado a morte. Ele é atirado dos penhascos de Caragnadûr. Antes de morrer, entretanto, ele amaldiçoa o filho.

"Quer dizer que você renuncia a seu pai e sua gente, filho desnaturado! Aqui você vai perder todas as suas esperanças; e que aqui você um dia morra a mesma morte que eu."

Depois disso, Maeglin prosperou muito na casa dos parentes de sua mãe, porque era rápido em aprender e também tinha muito a ensinar, especialmente sobre mineração e sobre ser ferreiro. A partir de seus conhecimentos ele fez ótimas armas para os gondolindrim.

E assim termina esse capítulo e a leitura dessa semana de O Silmarillion.

Bastante interessante, não? Descobrimos sobre Gondolin e sobre o destino de personagens importantes. Até estou curiosa para continuar a leitura.

Vocês não?

Bom, de qualquer forma nos vemos na próxima sexta!
Abraços.

-------------------------------------------

Me adicione nas redes sociais:
Skoob
 Youtube
 Minha wishlist 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

In memorian

Santa Cruz do Sul perdeu, no último fim de semana o maior incentivador da leitura que eu tive o prazer de conhecer e também um escritor. Aliás, pra mim, o melhor de todos, porque era ele o meu avô. Pensando em homenageá-lo, e também em manter viva a memória dele, eu escrevi algumas coisas. É uma espécie de carta, eu diria. Uma mensagem para ele. Uma mensagem de aniversário, aliás, porque nessa quarta-feira, dia 11 de setembro de 2019, ele estaria completando 83 anos. Segue abaixo. Oi Vô,  Não faz muito tempo que tu desencarnaste e nós todos ainda estamos digerindo a tua partida desse plano material para o plano espiritual. Desde cedo, porém, eu senti dentro de mim uma necessidade muito grande de falar sobre a pessoa que tu foi, de te homenagear. Porque fostes grande, gigante na verdade, de espírito, de coração e de pensamentos. Para muitas pessoas tu eras o professor. O foste profissionalmente durante muitos anos, quando eu ainda nem sonhava em existir. Mas foste também

Coleção "A vida no mundo espiritual" do André Luiz: ordem de leitura

Hello! Recentemente fiz um post falando sobre as tantas leituras que eu tenho vontade de fazer ao longo de 2022. E falei lá que é difícil eu conseguir fazer todas elas, que tenho consciência disso. Mas tem um item da lista em especial que eu considero um pouquinho mais prioritário . Estou falando das leituras espíritas . Eu estou concluindo a leitura da série de romances históricos ditados por Emmanuel para Chico Xavier (em breve faço um post sobre eles) e ainda não tinha decidido exatamente como dar sequências às minhas leituras, mas já naquele post comentei sobre a possibilidade de dar início a uma nova série de leituras, talvez num tom de um novo desafio para mim mesma .  E estava pensando na coleção "A vida no mundo espiritual" do André Luiz .  Recentemente decidi que, sim, será por ela que vou seguir.  Então, resolvi fazer esse post. Não apenas por uma questão de organização minha, mas também pra deixar a sugestão de leitura a quem, eventualmente, também tenha interesse

Lendo 'As Crônicas de Nárnia' #4 - O Príncipe Caspian

Oie, oie! Tudo bom? Vamos dar continuidade à leitura conjunta da série "As Crônicas de Nárnia"? No post de hoje vamos falar um pouco sobre a quarta crônica da história, "O Príncipe Caspian". Na edição que eu estou lendo, ela tem 108 páginas e 15 capítulos e foi uma leitura bastante rápida de fazer, porque assim como as demais, tem um enredo bastante envolvente. Nela, os quatro grandes reis e rainhas - Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia - são levados novamente à Nárnia quando esse reino mais precisa de ajuda para voltar à sua ordem normal depois de centenas de anos de dominação por parte dos telmarianos - povo de Telmar que conquistou Nárnia durante a ausência dos quatro reis e de Aslan. Capa do livro - Foto: Divulgação A história inicia, mais um vez, na Inglaterra. Os quatro jovens estão em uma estação de trem esperando para embarcarem para suas respectivas escolas. Passou cerca de um ano desde que eles retornaram de Nárnia através do Ermo do Lampião que d