Oie gente! Tudo bom?
Lá no início de abril eu comentei com vocês sobre um desafio literário espírita que eu pretendia começar, mas não sabia exatamente quando, relacionado à Coleção Patrícia, ou seja, a série de quatro volumes lançado em conjunto pela Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho e pelo espírito Patrícia. Pois bem, demorou um pouco mas no fim do mês de junho eu comecei. Hoje, portanto, estou aqui para conversar sobre o volume "Violetas na Janela", o primeiro da série e o mais conhecido deles. Vamos lá?
Violetas na Janela Foto: Blog Mundo da Tutty |
Esse livro, lançado em 1993, vai nos apresentar à Patrícia, uma jovem de dezenove anos que desencarna de um aneurisma e desperta em um quarto que parece ser o de um hospital. Analisando seu entorno e sua situação, ela não demora a perceber que desencarnou, pois quando encarnada ela frequentava e trabalhava em uma Casa Espírita e, por isso, tinha contato com a doutrina. A partir de então ela começa a nos contar sobre sua vida no plano espiritual.
Gosto desse livro por vários motivos. Um deles é o fato de não ser um romance, mas um relato verdadeiro. Para quem está iniciando no estudo do Espiritismo e tem dúvidas sobre o que acontece conosco após a morte do corpo físico, esse é um livro incrível.
Outro motivo, é sua simplicidade. Em nenhum momento ele é teórico, ou seja, você não precisa ter lido toda a obra básica publicada por Kardec para entender o que ela está falando. Basta ler como se cada capítulo fosse uma espécie de entrada num diário.
A moça conta aos leitores com muitos detalhes sobre o que ela sente e vê nos primeiros dias, sobre as muitas descobertas que mesmo ela - que já havia lido muito sobre o plano espiritual - faz, sobre sua acolhida, sobre a Colônia São Sebastião onde ela passa a viver, sobre sua rotina de estudos e posteriormente também de trabalho, ela também apresenta aos leitores muitas das regras do plano espiritual e nos conta muitas das histórias de outras pessoas com quem ela passa a conviver lá.
Depois que desperta naquele quarto, auxiliada por amigos e pela avó que já era desencarnada, Patrícia passa a viver em uma casa com sua avó e com amigas dela e aos poucos vai se adaptando a um estilo de vida sem as necessidades do corpo físico, como tomar banho, comer, ir ao banheiro ou mesmo dormir. Ela também aprende a 'volitar', ou seja, andar flutuando.
Conhecendo a colônia onde vive, sua organização administrativa e os órgão e instituições existentes nela, Patrícia também aprende sobre o processo de autodesenvolvimento enquanto encarnado e logo sente vontade de fazer algo pelo próximo. Sente vontade de trabalhar. Como aqui na Terra ela já dava aulas, ela optou por auxiliar no educandário local, onde crianças e adultos desencarnados aprendem a ler e a escrever e dão continuidade a seus estudos.
Aos poucos ela também vai aprendendo a lidar com a separação temporária de sua família terrena e, ao relatar o que aprende, ensina também os leitores. Logo fica claro que para ela e sua família, já há muito Espíritas, é mais fácil essa adaptação. Mas relata situações diversas da suas, de amigos que vai fazendo e com os quais conversa sobre suas histórias.
Um dos momentos mais interessantes pra mim nesse livro, foi o da visita que Patrícia faz à Casa Espírita que ela frequentava. Achei muito interessante saber mais sobre o funcionamento da Casa no âmbito do Plano Espiritual e entender que há muitas atividades que nós, encarnados, não podemos ver, mas que acontecem. Os trabalhos acontecem de uma forma linda e muito mais ininterruptamente do que o nosso trabalho aqui no plano material, porque muitas casas espíritas são hospitais e pontos de socorro.
São mutias informações novas e importantes que esse livro nos passa. E ele é interessante também no sentido do efeito que ele causa no leitor. Ou pelo menos, no efeito que causou em mim. Ele nos dá uma fé tão grande na vida após a morte, ele nos faz pensar muito mais nas nossas atitudes em função das consequências que elas podem ter. Além disso, a própria Patrícia é um ser iluminadíssimo - tanto que teve o merecimento de um desencarne rápido e indolor e o melhor acolhimento possível no plano espiritual - e sua forma de pensar e de agir, sua humildade e simplicidade podem servir como um exemplo pra nós no nosso cotidiano.
Sei que esse não é um livro do Kardek, nem do Chico Xavier ou do Divaldo Franco, os grandes médiuns e autores do Espiritismo, mas acho que esse livro deveria ser lido por todos também, porque é simples e bonito. Além disso, gosto muito do trabalho da Vera Lúcia, que tem muito dessa característica de relato do plano espiritual. Acho que é um literatura muito importante para quem está começando no Espiritismo e não consegue compreender ainda tão bem as obras mais teológicas e densas que existem.
Além disso, sinto nele uma energia boa, de uma médium que faz a psicografia pelo bem. Sabemos que isso nem sempre acontece, que muitos se utilizam de seu dom para ter privilégios e até enriquecer - o que não nos cabe julgar, é claro. Mas não me parece o caso dela. Aliás, pra quem quiser saber um pouco mais sobre a Vera e seu trabalho, achei essa entrevista bem legal. É importante dizer que o volume já vendeu mais de 2 milhões de exemplares, já foi traduzido para inglês e espanhol, além de adaptado para o teatro.
E sobre o título "Violetas na Janela"? Bom, a mãe de Patrícia sempre gostou de flores, como ela conta no livro, e com o desencarne da filha, ela passou a oferecer as violetas que estavam em uma das janelas da casa terrena para a jovem desencarnada. No plano espiritual, uma amiga de Patrícia acaba plasmando essas flores para ela, que as coloca em sua própria janela também. As violetas são, portanto, um elo de ligação entre mãe e filha, entre a vida terrena e a espiritual.
Nem preciso dizer que estou louca para ler o próximo, né? Vamos ao "Vivendo no Mundo dos Espíritos" agora. Esse eu ainda não li.
Depois que desperta naquele quarto, auxiliada por amigos e pela avó que já era desencarnada, Patrícia passa a viver em uma casa com sua avó e com amigas dela e aos poucos vai se adaptando a um estilo de vida sem as necessidades do corpo físico, como tomar banho, comer, ir ao banheiro ou mesmo dormir. Ela também aprende a 'volitar', ou seja, andar flutuando.
Conhecendo a colônia onde vive, sua organização administrativa e os órgão e instituições existentes nela, Patrícia também aprende sobre o processo de autodesenvolvimento enquanto encarnado e logo sente vontade de fazer algo pelo próximo. Sente vontade de trabalhar. Como aqui na Terra ela já dava aulas, ela optou por auxiliar no educandário local, onde crianças e adultos desencarnados aprendem a ler e a escrever e dão continuidade a seus estudos.
Aos poucos ela também vai aprendendo a lidar com a separação temporária de sua família terrena e, ao relatar o que aprende, ensina também os leitores. Logo fica claro que para ela e sua família, já há muito Espíritas, é mais fácil essa adaptação. Mas relata situações diversas da suas, de amigos que vai fazendo e com os quais conversa sobre suas histórias.
Um dos momentos mais interessantes pra mim nesse livro, foi o da visita que Patrícia faz à Casa Espírita que ela frequentava. Achei muito interessante saber mais sobre o funcionamento da Casa no âmbito do Plano Espiritual e entender que há muitas atividades que nós, encarnados, não podemos ver, mas que acontecem. Os trabalhos acontecem de uma forma linda e muito mais ininterruptamente do que o nosso trabalho aqui no plano material, porque muitas casas espíritas são hospitais e pontos de socorro.
São mutias informações novas e importantes que esse livro nos passa. E ele é interessante também no sentido do efeito que ele causa no leitor. Ou pelo menos, no efeito que causou em mim. Ele nos dá uma fé tão grande na vida após a morte, ele nos faz pensar muito mais nas nossas atitudes em função das consequências que elas podem ter. Além disso, a própria Patrícia é um ser iluminadíssimo - tanto que teve o merecimento de um desencarne rápido e indolor e o melhor acolhimento possível no plano espiritual - e sua forma de pensar e de agir, sua humildade e simplicidade podem servir como um exemplo pra nós no nosso cotidiano.
Sei que esse não é um livro do Kardek, nem do Chico Xavier ou do Divaldo Franco, os grandes médiuns e autores do Espiritismo, mas acho que esse livro deveria ser lido por todos também, porque é simples e bonito. Além disso, gosto muito do trabalho da Vera Lúcia, que tem muito dessa característica de relato do plano espiritual. Acho que é um literatura muito importante para quem está começando no Espiritismo e não consegue compreender ainda tão bem as obras mais teológicas e densas que existem.
Além disso, sinto nele uma energia boa, de uma médium que faz a psicografia pelo bem. Sabemos que isso nem sempre acontece, que muitos se utilizam de seu dom para ter privilégios e até enriquecer - o que não nos cabe julgar, é claro. Mas não me parece o caso dela. Aliás, pra quem quiser saber um pouco mais sobre a Vera e seu trabalho, achei essa entrevista bem legal. É importante dizer que o volume já vendeu mais de 2 milhões de exemplares, já foi traduzido para inglês e espanhol, além de adaptado para o teatro.
Vera Lúcia Foto: Divulgação |
E sobre o título "Violetas na Janela"? Bom, a mãe de Patrícia sempre gostou de flores, como ela conta no livro, e com o desencarne da filha, ela passou a oferecer as violetas que estavam em uma das janelas da casa terrena para a jovem desencarnada. No plano espiritual, uma amiga de Patrícia acaba plasmando essas flores para ela, que as coloca em sua própria janela também. As violetas são, portanto, um elo de ligação entre mãe e filha, entre a vida terrena e a espiritual.
Nem preciso dizer que estou louca para ler o próximo, né? Vamos ao "Vivendo no Mundo dos Espíritos" agora. Esse eu ainda não li.
Próximo livro a ser lido é o "Vivendo no mundo dos Espíritos" Foto: Divulgação |
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