Olá pessoal, tudo bom?
Recentemente nós concluímos o primeiro livro do nosso projeto de leitura da Série Outlander e no post de hoje, eu quero conversar com vocês a respeito desse primeiro volume, que é o A Viajante do Tempo.
ATENÇÃO: Esse post, é voltado para aqueles que ainda não leram, portanto, ele não terá os spoilers que os vídeos do projeto costumam ter, beleza?
Bom, então vamos lá.
Recentemente nós concluímos o primeiro livro do nosso projeto de leitura da Série Outlander e no post de hoje, eu quero conversar com vocês a respeito desse primeiro volume, que é o A Viajante do Tempo.
ATENÇÃO: Esse post, é voltado para aqueles que ainda não leram, portanto, ele não terá os spoilers que os vídeos do projeto costumam ter, beleza?
Bom, então vamos lá.
O enredo
Lançado originalmente em 1991, nos Estados Unidos, o primeiro volume da Série Outlander, o livro A Viajante do Tempo é um livro de apresentação da série. Ele inicia em meados de 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, nos apresentando ao casal Claire e Frank Randall. Ambos trabalharam para o Exército Britânico durante o período da guerra. Ela como enfermeira e ele como historiador. Após o fim do confronto, ambos decidem viver uma nova lua de mel, já que eles passaram a maior parte dos últimos anos de casados longe um do outro.
O destino da viajem é a Escócia. Principalmente porque Frank tem interesse em pesquisar mais sobre um antepassado seu, que foi militar, um capitão do Exército Britânico também, que atuou em nome da Coroa Inglesa durante o último Levante Jacobita, que ocorreu em meados de 1746. Eles resolvem, então, unir o útil ao agradável antes de, finalmente, comprar sua casa e iniciar sua vida de casal efetivamente.
No entanto, algo sai fora dos planos do casal. Num determinado dia, passeando por algumas colinas escocesas em busca de amostras de plantas - porque Claire tem um grande interesse por botânica - ela acaba sendo levada a uma viajem no tempo através de um círculo de pedras chamado Craigh na Dun (que é um local fictício, vale dizer). Quando abre os olhos, Claire não está mais no seu tempo. Ela está no século XVIII, em medos de 1743, mais ou menos.
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Highlands - Escócia |
No entanto, algo sai fora dos planos do casal. Num determinado dia, passeando por algumas colinas escocesas em busca de amostras de plantas - porque Claire tem um grande interesse por botânica - ela acaba sendo levada a uma viajem no tempo através de um círculo de pedras chamado Craigh na Dun (que é um local fictício, vale dizer). Quando abre os olhos, Claire não está mais no seu tempo. Ela está no século XVIII, em medos de 1743, mais ou menos.
Na sequência desse acontecimento, uma série de outras situações que inclusive colocam sua vida em risco, ela se vê presa nesse tempo sem conseguir voltar para o círculo de pedras para tentar voltar a seu tempo. Ela é "acolhida" pelo clã MacKenzie, que na verdade está tentando descobrir quem é ela e se pode ser uma espiã inglesa (lembremos que eles estavam às vésperas de uma revolução e a relação com o trono inglês não era das melhores). Por fim, no entanto, ela acaba conquistando - ainda que com desconfianças - algumas pessoas do local, principalmente por causa de seus conhecimentos médicos. E numa tentativa de protegê-la, um dos líderes do clã MacKenzie decide casá-la com um dos escoceses.
Mas protegê-la? Por quê? Você deve estar se perguntando, não é mesmo? Acontece que logo após a sua chegada aos século XVIII, ela se depara com um capitão inglês chamado Jonathan Randall (sim, o antepassado de Frank), e ela descobre bem cedo que ele nunca foi flor que se cheirasse. Ele tentou, inclusive estuprá-la. Felizmente ela conseguiu fugir dele, mas ao longo da história ela acaba tendo outros infelizes encontros com o homem. Ao se associar aos escoceses também, ela acaba correndo riscos por isso também. Num determinado momento, Black Jack Randall decide prendê-la para "interrogá-la". Ele pode fazer isso porque ela é uma cidadã inglesa. Sendo casada com um escocês, porém, Randall não tem mais esse direito.
O que ela não esperava, porém, é que encontraria nesse jovem escocês um grande amor. Jamie Fraser é o nome dele e no restante de toda a história, é o amor deles que vamos acompanhar. Jamie também é procurado pelo Exército Inglês. Ele já esteve preso - e aliás, teve suas costas dilaceradas por Randall nesse período - e fugiu. Ele está com sua cabeça a prêmio, tido como um assassino, por um crime que ele não cometeu. Jamie pretende provar isso. O casal, portanto, tem muita coisa a enfrentar juntos.
E juntos eles passam mesmo por uma série de situações até que lá pelas tantas, Jamie acaba sendo capturado e levado até Randall novamente. Descobre-se então um lado muito mais obscuro da personalidade de Black Jack Randall e Claire precisa tentar salvar Jamie das garras dele. Será que ela consegue? E se conseguir, pra onde ela pode levá-lo? Pra onde eles podem fugir?
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Fan art que ilustra o casal Claire e Jaime |
O que achei
O enredo desse livro é incrível. Durante todo o projeto de leitura, eu elogiei - e farei aqui também - a sacada da autora de cruzar a ficção com os fatos históricos da Escócia do século XVIII. É uma ótima forma de ensinar um pouco de história. E ela consegue fazer isso muito bem, ainda que essa primeiro livro seja apenas uma introdução ao que está por vir de fato nos próximos livros.
Em vários momentos, acompanhamos a Claire naquele que é um de seus maiores dilemas: por ter vindo do futuro ela sabe o que acontecerá com os escoceses, ou seja, ela sabe que muitos, muitos mesmo deles irão morrer na última grande batalha entre ingleses e jacobitas, que irá acontecer em 1746, em Culloden. Quando ela se sente confortável, ela conta ao Jaime quem ela realmente é, de onde ela veio e o que ela sabe, e juntos eles precisam decidir se é correto interferir nessa história. Eles têm consciência de que poderão estar alterando seriamente o futuro.
Será que eles o farão nos próximos livros? Como farão isso? Essas também são perguntas que ficam?
Curiosidades
Lendo algumas coisas sobre a autora, fiquei sabendo que essa história surgiu quase que por acaso. Em 1988, ela decidiu escrever um romance para praticar, para aprender como fazer e ela não tinha intenção de publicá-lo. Ela já era professora e pesquisadora e logo pensou em fazer um romance histórico, porque achou que seria uma pesquisa bacana. No entanto, ela não tinha muita ideia de qual fato histórico buscar, em qual deles basear sua história.
Certo dia, quando Gabaldon via uma reprise da série de ficção científica Doctor Who, intitulado The War Games (Os Jogos de Guerra) ela teve um insight. Um dos companheiros do Doutor era um escocês de meados de 1745. Esse personagem era um jovem de aproximadamente 17 anos e se chamava Jamie McCrimmon. Não preciso explicar de onde veio a inspiração para o nosso Jamie Fraser, não é mesmo?
Mas faltava algo. Gabaldon então decidiu criar uma mulher inglesa que fosse inteligente e ensinasse coisas aos escoceses. Acontece que essa personagem foi ganhando cada vez mais vida, passando a contar sua própria história e então passando a ser a protagonista, uma mulher moderna e sabichona. Para explicar o comportamento e as atitudes da personagem, a autora escolheu usar a viagem no tempo.
Aaah, toda a pesquisa foi feita "à moda antiga, sozinha, através de livros", Diana conta. não havia internet na época.
Legal né?!
Bom, dito isso, deixo a dica de leitura e o convite para o projeto de leitura conjunta que está rolando no nosso canal do Youtube. Vem com a gente ler o restante dessa história.
Até mais.
Um beijo.
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